Os “invisíveis da UAN”: fazem provas, estudam — mas estão fora das estatísticas oficiais

Mais de dois meses depois do arranque do ano académico 2025/26, dezenas de estudantes da Faculdade de Ciências Sociais da UAN continuam com a situação académica não regularizada, apesar de estarem já a frequentar as aulas e a participar dos primeiros exames.

Relatos recolhidos pelo Jornal Académico indicam que alunos do 2.º ao 4.º anos não constam formalmente nas listas de turmas nem conseguem aceder às suas notas dos anos anteriores, por estarem completamente sumidas. Em alguns casos, estudantes afirmam mesmo ter perdido todo o histórico académico no sistema electrónico da Faculdade — e-Super—, sem qualquer explicação técnica ou administrativa.

O problema levanta sérias dúvidas sobre a validade das actuais avaliações, a progressão académica e o direito ao acesso a bolsas, certificados e estágios ou outras oportunidades. A separação entre o sistema financeiro (que exige pagamento via RUPE em bancos e validação manual) e o e-Super agrava ainda mais os riscos de erro, segundo dizem, e frustra a actividade estudantil dos discentes.

Até ao fecho desta edição, a reitoria da universidade não respondeu aos pedidos de esclarecimento do Jornal Académico.

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