Licenciatura e mestrado deixam de exigir defesa pública, esclarece novo Decreto

Medida prevista no Decreto Presidencial n.º 257/25 permite a conclusão dos graus académicos com base na avaliação contínua, cabendo às instituições definir formas alternativas de validação.

Os estudantes do ensino superior em Angola já não estão obrigados a defender publicamente os seus trabalhos finais para concluir os cursos de licenciatura ou mestrado. A alteração está prevista no novo Regulamento de Atribuição de Graus e Títulos Académicos, aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 257/25, de 3 de Dezembro.

De acordo com o diploma, a atribuição dos graus de licenciado e mestre passa a depender exclusivamente da aprovação em todas as unidades curriculares e do cumprimento da carga horária exigida no plano de estudos, eliminando-se assim a obrigatoriedade da defesa pública do Trabalho de Fim de Curso (TFC) ou da dissertação.

A defesa pública mantém-se, no entanto, como requisito indispensável para a obtenção do grau de doutor (Ph.D.), sendo exigida a apresentação e sustentação de uma tese com contributo científico original.

Comentários

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    1. Eu comprovo com está ideia, desde já não faz mesmo muito sentido defender publicamente em vez de ter um estágio curricular para manter a posição profissional.

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  2. Até a licenciatura, pode-se compreender, mas no mestrado seria bom que continuassem com as defesas, pois fica a ideia de que neste nível não se faz ciência, o que não é verdade.

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    1. Pelo seu comentário, podemos depreender que na licenciatura, na faz-se ciência, certo?!

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  3. Essa informação é verídica?

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  4. Eu graças a Deus, defendi a minha dissertação de mestrado. E me sinto orgulhosa por isso. E sou de opinião que as defesas continuassem.

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  5. Licenciatura não era necessário.

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  6. Licenciatura admite-se, mestrado acho um exagero🙆🏾‍♂️👨‍🎓.

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  7. Boa opção pois nem sempre a defesa define o que realmente é aquele estudante.

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  8. Sou da opinião de aniquilação das defesas públicas apenas na licenciatura e no mestrado deveria continuar, pois, não acho necessário na licenciatura. Para tal, é necessário que as instituições de ensino superior enviem mecanismos de acompanhamento e principalmente no que concerne à compra das monografias. Se quando as defesas eram impetuosas sempre houve algumas anomalias, quanto mais sem defesa, como fica?

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  9. Ao menos que passasse a vigorar os exames estatais multidisciplinares para aferir conhecimentos gerais ou técnicos em cadeiras de especialidade tal como é nos países europeus.

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  10. Creio que essa medida vai fazer grandes constrangimentos no sistema de ensino superior em Angola, nós já temos muitas debilidade no que diz respeito a cadeira de metodologia de Investigação Científica, retirar as tais defesas nos dois primeiros graus e deixar para o último será um conflito grande, mas a medida vem numa boa hora

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  11. Já era sem tempo, gasta -se muito dinheiro para a elaboração, que a pessoa esquecesse de estudar o tal trabalho

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  12. Está bom mesmo. A pessoa perde tanto tempo a estudar tantos gastos e para defender ainda paga mais epahhhh. Está bom assim.

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  13. Concordo plenamente com esta decisão do executivo, havia muitos cursos na licenciatura que não fazem monografia ou defesa do trabalho final, como por exemplo Enfermagem.
    Não estava certo, agora sim gostei até porque a defesa não define o estudante

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  14. Demorou tomarem essa decisão.
    Até porque na Lusíada de Portugal a Licenciatura não se defende, somente o Mestrado e o Doutoramento.

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  15. E para aqueles estudantes que já terminaram o plano curricular há dois anos atrás, também é abrangido está lei ?

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  16. Fosse bom se as defesas continuasse

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  17. As de festas não define realmente quem tu és o que define quem tu és e a prática fazendo não falando podes falar e não saber fazer e podes fazer
    E não saber falar. Como podes fazer as duas coisas

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  18. Boa medida até porque a maior parte pagam outras pessoas para elaborarem os trabalhos deles e eles depois só estudam e vão defender
    Sinceramente é melhor assim pelo menos ninguém engana ninguém

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