Lançado o Cartão Nacional de Estudante Universitário, marco da era digital no ensino superior

Iniciativa digital oferece descontos, créditos e acesso bancário para jovens universitários do país. Saiba mais

O Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC) acolheu, na quarta-feira, 22 de Outubro, o lançamento oficial do Cartão Nacional de Estudante Universitário (CEU), um projecto inovador que une tecnologia, finanças e educação e inaugura uma nova era de digitalização e inclusão no ensino superior angolano.

O acto foi presidido pelo ministro do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Albano Vicente Ferreira, que destacou o CEU como “um marco na modernização do sistema académico nacional”, sublinhando que o cartão representa “um passo concreto na construção de uma cidadania económica mais activa e digital”.

Desenvolvido pela start-up OMBALA INVEST, em parceria com a Associação das Universidades Privadas de Angola, o Banco de Comércio e Indústria (BCI) e o Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos (LISPA) do Banco Nacional de Angola (BNA), o CEU reúne três funcionalidades num único suporte: Cartão de Identificação Estudantil, válido em todo o território nacional; Cartão Bancário de Débito, apto para transacções financeiras em Angola e no exterior; Cartão de Descontos Comerciais, com reduções de até 50% em empresas parceiras.

Além do inovador cartão, foi também apresentado o “Pacote Estudante”, que inclui 100 bolsas de estudo financiadas pelo BCI, crédito estudantil para pagamento de propinas e seguro de propina, o que deve garantir a continuidade dos estudos em situações de dificuldade financeira.

O ministro Albano Vicente afirmou que a iniciativa “coloca o estudante no centro das políticas públicas” e promove uma maior integração entre universidades, sistema financeiro e tecnologia. “O CEU é um símbolo de futuro, uma ferramenta criada para responder aos desafios reais da juventude universitária”, declarou.

O evento contou com a presença de representantes do BNA, BCI, AEUPA, reitores e centenas de estudantes, que consideraram a medida um avanço histórico na digitalização e na inclusão tecnológica do ensino superior em Angola.

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