Relatórios internos apontam graves fragilidades nos cursos de saúde da UniBelas

Os cursos de Farmácia, Enfermagem e Medicina Dentária da Universidade de Belas continuam a funcionar sem cumprir um dos critérios essenciais do INAAREES: a percentagem mínima de docentes em regime de tempo integral. O incumprimento compromete a acreditação plena das formações.

Segundo os relatórios de autoavaliação do ano académico 2024/2025, entre os principais problemas estão a falta de cerca de 30% de docentes a tempo integral, baixa produção científica, escassa internacionalização e limitações em bibliotecas e espaços de convívio, situação que levou a penalizações significativas nos resultados finais da avaliação. Sem esses critérios cumpridos, os cursos apenas atingiram 75,4% de conformidade, sendo classificados como “satisfatórios com muitas reservas”.

Especialistas alertam que a escassez de professores exclusivos fragiliza a supervisão clínica e a qualidade do ensino. Se a lacuna persistir, poderá colocar em causa a validade futura dos diplomas emitidos, afectando directamente os estudantes e a reputação da instituição no sector do ensino superior em saúde, alertam ainda.

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