Estudantes angolanos criam aplicação com Inteligência Artificial para monitorizar saúde menstrual

Aplicação “Kibaba”, desenvolvida por estudantes da Universidade Metodista de Angola, foi apresentada no Fórum de Inteligência Artificial promovido pela Embaixada dos EUA.

Estudantes dos cursos de Fisioterapia e Engenharia Informática da Universidade Metodista de Angola apresentaram esta quarta-feira, 17 de Julho, no Fórum “Como a Inteligência Artificial está a Mudar o Mundo”, o Kibaba, uma aplicação móvel que utiliza Inteligência Artificial (IA) para acompanhar o ciclo menstrual da mulher. O evento decorreu no edifício Michael Kennedy, na Universidade Católica de Angola, sob organização da Embaixada dos Estados Unidos da América em parceria com o Governo de Angola.

A aplicação oferece funcionalidades avançadas de monitorização do ciclo menstrual, alertas personalizados e uma interface conversacional baseada em IA, que permite interacções em tempo real com a utilizadora. Além do acompanhamento regular, o Kibaba pretende servir como um instrumento de educação e empoderamento feminino, facilitando o controlo da saúde reprodutiva de forma acessível, simples e intuitiva.

O projecto é orientado pelo Professor Doutor Damião Miranda Ngonga Alfredo, Vice-Reitor da Universidade Metodista de Angola e Coordenador do Grupo de Pesquisa do Laboratório de Recursos Fisioterapêuticos da mesma instituição. Durante a apresentação, destacou-se o contributo multidisciplinar dos estudantes envolvidos, assim como a relevância da proposta para contextos com acesso limitado a serviços especializados de saúde da mulher.

Com mais de 200 participantes no fórum, entre académicos, programadores, diplomatas e entusiastas da inovação, o Kibaba destacou-se como exemplo de como a tecnologia, quando bem aplicada, pode transformar vidas e gerar impacto social concreto.

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